Os lugares mais quentes do inferno são destinados aos que, em tempo de grandes crises, se mantêm neutros. Dante Alighieri
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publicado por fb, em 09.06.09 às 21:35link do post | favorito

 

Juntamente com o PS, as empresas de sondagens foram as grandes derrotadas na noite eleitoral de Domingo. As sondagens falharam de forma indesculpável. Já pouca gente acredita nelas. A partir de agora será pior. Aliás a SIC caiu no ridículo de apresentar uma sondagem para as legislativas em cima do rotundo falhanço.É como pretender vender uma casa fantástica a uma pessoa que viu ruir a última casa construída pelo vendedor e dada como fantástica antes de desabar como um baralho de cartas, devido a defeitos graves de construção.

 

Curiosamente todos os partidos se queixam menos o mais prejudicado: o Partido Socialista. Expliquemo-nos. Foi com este partido que as sondagens mais falharam. Em regra à volta de 10 pontos percentuais. Não minto pois não! Ora esta diferença insondável, fez crer nos eleitores que o PS seria o grande vencedor. Com isto desmobilizou eleitores. Já está ganho, não vale a pena ir votar. Ou, já que está ganho, e por tantos, vou votar noutro partido e aproveitar para incomodar um pouco quem governa. Esta última lógica foi o pão para a boca do Bloco de Esquerda.

 

 

Deve portanto o PS queixar-se - e muito - e pedir responsabilidades a quem assim pode influenciar uma eleição de fora e sem participar no jogo democrático.


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publicado por fb, em 08.06.09 às 22:05link do post | favorito

 

Cavalgar as generosas ondas das sondagens, dá nisto. 

 

Não desesperem, a solidão retempera e grosa a arrogância que o poder acarreta.

 

 


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publicado por fb, em 08.06.09 às 21:22link do post | favorito

O BE foi o PRD das eleições europeias...

 

 

 


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publicado por fb, em 05.06.09 às 12:11link do post | favorito

 

Se o Partido Socialista ganhar estas eleições para o Parlamento europeu, nem que seja por um voto, será uma grande vitória de José Socrates.

Com as grandes coorporações profissionais contra si ( basta lembrar, pela importância em número e em capacidade de influenciar, professores, polícias, enfermeiros), com o desemprego a atingir picos recorde e com a economia a resvalar, ganhar umas eleições que são a feijões e onde o efeito do voto útil não se faz sentir, é obra.

 

Na Europa os governos estão a ser severamente penalizados. Em Portugal se o resultado das eleições reflectir o das sondagens, estaremos perante um paradoxo difícil de entender.

 

Sócrates passeará em triunfo até ao final do ano eleitoral.

 

 


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