Os lugares mais quentes do inferno são destinados aos que, em tempo de grandes crises, se mantêm neutros. Dante Alighieri
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publicado por fb, em 21.04.09 às 19:07link do post | favorito

 

 

A Ordem dos Notários está de parabéns. George Orwell gostaria, certamente, de ter um caso destes para se inspirar. O seu 1984 teria sido  obra para lhe dar o Nobel...

 

 


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publicado por fb, em 21.04.09 às 18:35link do post | favorito

Gritaria e mais gritaria no prós e contras de ontem à noite. Se era para esclarecer, foi tempo totalmente perdido.

Todo o povo contra Vital Moreira. Europa, qual Europa? Temos o Vital façamos a festa com ele. Este não se soube desenvencilhar da rede. Em vez de dizer que estava ali para defender as suas ideias para a Europa e para a integração de Portugal nesse mundo comunitário, engoliu o isco e pôs-se a defender as políticas deste governo em temas internos e sem qualquer relação com a Europa. Penso que poderia ter enveredado por um caminho de independência em relação ao governo, explicando que o que o move é a Europa, as políticas de integração e que uma coisa é o que o governo pensa,  outra é o que uma equipa (obrigatoriamente diversa e transportando várias sensibilidades) para o parlamento europeu pensa.

 

Quanto ao Rangel, a  mesma violência verbal de sempre e a mesma deselegância. Agarrou-se ao pescoço do Vital e não mais o largou.

 

A D. Figueiredo, nem vale a pena falar. A mesma cassete anacrónica, os mesmos mantras de sempre. Apenas a registar a troca dos operários pelos micro- empresários como destinatários principais da ladainha.

 

 

 

Nuno Melo, o charmoso, pretensamente descontraído, passou ao lado discussão.

 

O candidato do BE foi o que mais perdeu com a confusão pindérica da tentativa de linchamento ao doutor de Coimbra. O candidato com ideias mais claras sobre a Europa e as euronegociatas, não conseguiu entrar na discussão. Tentou várias vezes pôr um ponto de ordem à mesa mas com o Rangel e a Ilda isso seria sempre impossível.

 

Tirando a deputada Ilda Figueiredo, que é uma caricatura e que poderia ser substituída nestes debates com vantagens, por um ecrã de televisão com as suas intervenções, que seriam ligadas de vez em quando, os restantes candidatos até não são maus. Miguel Portas e Vital Moreira até são do melhor que se poderia encontrar. Só que juntos tornam-se maus.

 

Declaração de interesses: O meu voto a 7 de Junho irá, sem hesitações, para Miguel Portas!

 


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publicado por fb, em 14.04.09 às 22:43link do post | favorito

Há coisas esquisitas, não há?

 

 

 

sinto-me:

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publicado por fb, em 12.04.09 às 15:12link do post | favorito

Os portugueses vão ter um 2009 fantástico: um português na Casa Branca e outro em 

Berlaymont.

 

 

 

música: nona -Beethoven
sinto-me:

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publicado por fb, em 07.04.09 às 00:35link do post | favorito

O enriquecimento ilícito é um crime. Tudo o que é ilícito o é. Para quê então criar nova legislação para o penalizar? Penalizar duplamente?

 

Se o enriquecimento é ilícito é porque foi conseguido à margem da lei e contra ela. Como tal tem de ser penalizado. Claro como a água.

 

O que se quer agora introduzir na lei é que se pareces rico (e o parecer tem o que se lhe diga) tens de mostrar como ficaste assim. Tens de ser convincente ou não. Se convences da tua licitude, és honrado. Se não, não. É claro que quem é rico (licita ou ilicitamente) tem mais facilidade em comprovar a sua inocência. Quem não é rico ( mesmo que o pareça) tem mais dificuldade e por isso mais facilmente é ele o sacrificado no altar das boas consciências.

 

A presunção de inocência é um dos direitos humanos mais arduamente conseguidos pelas sociedades livres. Pretender a inversão do ónus da prova é um passo atrás na dignidade das pessoas livres.

 

Quem é corrupto que seja duramente penalizado pela pesada mão da justiça. Mas que seja quem acusa que o prove sem ambiguidades ou então caímos na velha justiça do ordálio em que a absolvição e a penalização, sendo diferentes, acabam por levar ao mesmo fim: a culpa!

 

Atiremos a bruxa ao rio revolto. Se se afogar será não culpada, se se salvar será culpada.

 

 


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