Os lugares mais quentes do inferno são destinados aos que, em tempo de grandes crises, se mantêm neutros. Dante Alighieri
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publicado por fb, em 28.02.10 às 22:00link do post | favorito

Arredado da actividade guerreira por motivos profissionais, volto às batalhas e à guerra.





António Barreto, ontem no Expresso:


«Não é possível viver com um sistema em que algumas pessoas na Procuradoria ou na magistratura judicial condicionam a vida nacional de uma maneira insidiosa, sub-reptícia, clandestina e eu acho que paga. Acho que há pessoas que estão a ganhar fortunas para vender informações em segredo de justiça. Não há outra explicação. [...] E a nossa vida há meses que está condicionada por estes processos. É um estado de degradação da vida judicial e parece que não há solução.»
 
"Se eu mandasse fazia uma lei que dizia: são proibidas todas as escutas telefónicas, com ou sem mandato judicial, com ou sem Procuradoria-Geral da República, a não ser em casos de suspeita de terrorismo."
 
Opinião corajosa e contra o politicamente correcto que impera, de um homem insuspeito de gostar de Sócrates.

 

 

 


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publicado por fb, em 23.05.09 às 00:05link do post | favorito

Quem com ferros mata, com ferros morre.

 

Bater em quem não está é mais fácil, não é?

 

 


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publicado por fb, em 15.05.09 às 22:37link do post | favorito

Aquele ministro da justiça é um personagem da "seventeen life". Por favor tirem o homem deste filme.

 

Se o presidente do Eurojust fosse demitido pelo governo, então o que aconteceria se o processo disciplinar o ilibasse?

 

O poeta beijador de estátuas pariu um rato. As dores de parto foram parar às orelhas do MIC(KEY).

 

 

sinto-me:

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publicado por fb, em 07.04.09 às 00:35link do post | favorito

O enriquecimento ilícito é um crime. Tudo o que é ilícito o é. Para quê então criar nova legislação para o penalizar? Penalizar duplamente?

 

Se o enriquecimento é ilícito é porque foi conseguido à margem da lei e contra ela. Como tal tem de ser penalizado. Claro como a água.

 

O que se quer agora introduzir na lei é que se pareces rico (e o parecer tem o que se lhe diga) tens de mostrar como ficaste assim. Tens de ser convincente ou não. Se convences da tua licitude, és honrado. Se não, não. É claro que quem é rico (licita ou ilicitamente) tem mais facilidade em comprovar a sua inocência. Quem não é rico ( mesmo que o pareça) tem mais dificuldade e por isso mais facilmente é ele o sacrificado no altar das boas consciências.

 

A presunção de inocência é um dos direitos humanos mais arduamente conseguidos pelas sociedades livres. Pretender a inversão do ónus da prova é um passo atrás na dignidade das pessoas livres.

 

Quem é corrupto que seja duramente penalizado pela pesada mão da justiça. Mas que seja quem acusa que o prove sem ambiguidades ou então caímos na velha justiça do ordálio em que a absolvição e a penalização, sendo diferentes, acabam por levar ao mesmo fim: a culpa!

 

Atiremos a bruxa ao rio revolto. Se se afogar será não culpada, se se salvar será culpada.

 

 


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publicado por fb, em 27.03.09 às 13:12link do post | favorito

Eu sei, toda a gente sabe, que Ferreira Torres  não está inocente nas acusações porque respondia perante o tribunal. No entanto fico contente por este ter sido absolvido pelo juíz. O autarca foi ilibado por não se terem provado consistentemente as acusações de corrupção, peculato de uso, extorção e abuso de poder. Em caso de dúvida, não se condena. É o tão citado, e muitas vezes não compreendido:benefício da dúvida.

Em tempos de revolta contra a justiça portuguesa, acho que esta decisão só dignifica os tribunais que, ainda por cima, com o politicamente correcto a tornar todos os políticos culpados por tudo e mais alguma coisa, tomam uma decisão corajosa contra as correntes dominantes.

 

A personagem é hilariante e nubelosa. Néscia e corrupta, mas merece a "cegueira" (no sentido primordial) da justiça.

 

Talvez a juíza não tenha levado a sério as acusações sustentadas por um procurador com o ridículo nome de Remísio Melhorado...

 

A propósito de justiça, que justiça é a, tão sempre elogiada - sobretudo em terras lusas -, britânica que condena a prisão prepétua um cidadão sem provas consistentes? Uma pena tão severa não deveria ter uma prova  consistente e indesmentível. Ora foi isto que aconteceu com o caso do cidadão português agora libertado e a aguardar novo julgamento.


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publicado por fb, em 29.01.09 às 21:55link do post | favorito

Arrastamo-nos e afundamo-nos cada vez mais nos lodaçais mal cheirosos e peganhentos. A justiça é manipulada pela comunicação social e pelos grupos de interesses que estão por detrás deles.

 

Hoje atingimos a subterrâniedade máxima: o "Jornal" Público e o seu inenarrável director, arrastaram, pelas ruas, à frente da populaça, o cadáver de um homem. Como nos tempos da Inquisição - perdão do Tribunal do Santo Ofício -, como em Mogadíscio foram arrastados os cadáveres dos soldados americanos. O gozo era tão evidente que escorria da primeira página do "jornal" da SONAE a baba viscosa do carrasco. A TVI, a beata, berrava, com a lascívia dos diáconos, que o Procurador Geral da República era um mentiroso. Só porque este, timidamente, tinha atirado uma pequena bóia para o meio do pantanal.

 

Aqui, como em todo o lado, ser ou não ser eis a questão!


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