Os lugares mais quentes do inferno são destinados aos que, em tempo de grandes crises, se mantêm neutros. Dante Alighieri
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publicado por fb, em 13.10.11 às 16:30link do post | favorito

No meio da crise, todos têm uma solução: o crescimento. Esquerda e direita; liberais e conservadores. Não topam, as jurássicas criaturas, que o problema está aí. No crescimento. O crescimento foi o responsável pela dita. A seguir à queda do muro de Berlim o mundo cresceu, economicamente falando, claro, como nunca se tinha visto. O crescimento foi resultado da euforia, da tesão pós-muro e das manigâncias que bancos e mercados, finalmente livres da regulação "cheirando a mofo do realismo socialista", inventaram para multiplicar lucros. O crescimento assentou no irreal, melhor dizendo, no virtual. Sub-prime, cds, privatizações, deslocalizações, baixas de impostos para ricos, empresas tecnológicas de meninos geniais e capitais à solta sem controle algum da política e dos cidadãos levaram a economia à estratosfera. Bolhas e balões insuflaram por todo o lado. Juntando-se a isso, velhas economias, peadas pelos jogos estratégicos do velho mundo bipolar, emergem na economia global e baralham o antigo equilíbrio colonial. Criadores versus produtores. O novo paradigma da economia são os objectivos inatingíveis para os trabalhadores, os baixos salários, o trabalho infantil, o dumping social, as tendinites, o trabalho é a vida para o mundo que vegeta na produção. A criatividade para os antigos colonizadores. Criatividade tecnológica e financeira. Isto tinha que acabar mal. E vai acabar.

O crescimento não é, teoricamente, infinito. Uma la palissada inciontornável. Só com truques. Mas a longevidade dos truques é pequena e a realidade eterna. Os grandes problemas não estão no crescimento. Estão na distribuição. Dos recursos naturais e criados. Se eu sou rico, detenho recursos, mesmo que eles não cresçam, fico rico na mesma. Se fico rico na mesma para quê despedir os que para mim trabalham? Para ser mais rico! E para que ser mais rico, se já sou rico? É aqui que está o busílis da questão. A ganância devia ser crime. A ganância à custa da destruição de economias de regiões e países crime contra a humanidade!

sinto-me:

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publicado por fb, em 26.09.10 às 15:39link do post | favorito

 

 

Cuba privatiza palhaços...

 

 


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publicado por fb, em 06.05.10 às 23:49link do post | favorito

 

 

Está tudo mortinho para que Portugal se torne nuna Grécia. A hodierna, claro. A festa da rua é magnética. A adrenalina, o abismo numinoso...

música: uma quqlquer do velho Demis
sinto-me:

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publicado por fb, em 19.04.10 às 18:09link do post | favorito

Estou aqui no sofá, deliciado, a ver um dos mais trapalhões ministros do anterior governo, Mário Lino, a dar um baile incrível aos senhores deputados da oposição.

 


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publicado por fb, em 19.04.10 às 11:28link do post | favorito

Afinal eles já eram tão parecidos...


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publicado por fb, em 31.03.10 às 19:07link do post | favorito

João Cravinho defendeu o fim de nomeações políticas em toda a administração directa e indirecta, gestores de sociedades de capital público e em empresas onde há participação do estado. Bem prega frei Tomás ... isto deve ser só para dentro de portas. No estrangeiro não vale. O BERD contratou-o pelos seus lindos olhos.Se fosse para ser levado a sério não regressaria a Londres.

 


sinto-me:

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publicado por fb, em 25.03.10 às 19:23link do post | favorito

 

A abstenção do PSD no PEC já estava decidido há muito. O professor Cavaco já o tinha imposto a Ferreira Leite. As "negociações" foram só para o pagode registar. O pagode e as tais de agências de rating.

 

 


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publicado por fb, em 24.03.10 às 16:37link do post | favorito

 

A resposta desse peixe de águas profundas, filósofo e já um pouco senil, Jaime Gama ao seu correlegionário José Lello revela,por parte do primeiro,  uma iliteracia informática gritante. O hardware é do estado e, por isso, um bem público; o software é do deputado e, por isso, pessoal e privado.Ninguém tem nada que andar a espreitar esses conteúdos.

 


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publicado por fb, em 22.03.10 às 18:53link do post | favorito

 

O PSD, que sempre pede que o primeiro-ministro se explique no parlamento, agora não quer que se discuta e vote o PEC em plenário. Estranho, não é? Gato escaldado...

 


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publicado por fb, em 16.03.10 às 19:26link do post | favorito

O PSD rebentou com o congresso e com a reputação dos três candidatos a líder. Limpinho como a água. Suicídio em directo nas tvs. O PS, em vez de reagir apenas como reagiu nas primeiras horas (e bem), mete-se na confusão a querer discutir em plenário a lei da rolha,a mordaça dos 60 dias. Em vez de gozar o espectáculo a uma distância recomendável, mete-se nele e ainda vai sobrar alguma coisita para os chatear. Bater em mortos nunca é o melhor dos caminhos...

 

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